sexta-feira, 29 de junho de 2007

5ª e 6ª carta .

Parachutesópolis, 26 de Junho de 1987

Oi, amiguinho imaginário!

Quarta carta no mesmo dia. Você não tem idéia de como está a parte mais central do meu peitoral! Palavras não são só palavras. Como uma cantora daqui dizia: palavras, apenas palavras. Nãããoo! Não pode!

Todas elas têm um verdadeiro sentimento, amiguinho! Não vou citar exemplos, porque é capaz de você mostrar essa minha carta para outras pessoas. Tudo bem que não sejas assim, e que eu confie em ti. Mas... Que nada! Tenho que falar isso...

Preciso respirar mais sem medo, amigo!

Quarta carta que estou mandando. Isso tá tão bom... Nunca fiz isso. Por que será? O que de fato meu coração ta querendo te dizer? Você aceita minha ajuda? Não? Sim? Respoooonde!

Se você não fala, eu avanço o sinal... Grita pra garotinha! Diz que a ama! Faaala isso! Cara, por mais patético que isso seja, é o que você sente. Mas ela sente o mesmo por ti?

E agora? E agora?
Amiguinho, diz seu nome pra mim? Pode ser apelido... Como preferir!

Um abraço tão forte quanto o último!
p.s.: aguardo resposta!

Parachutesópolis, xx de Junho de 1987

Olá, amiguinho imaginário!

Ontem já passou, já se foi. Não nos falamos mais pelo resto do dia, o que acabou deixando meu coração fechado, triste. Sabe, às vezes penso que seria melhor eu não escrever mais pra você. Acho que estou tomando seu tempo. Alugando seus ouvidos com bobagens. Olho para o lado, ou então baixo a cabeça, e vêm aquelas gotículas junto com o aperto no peito. Mas eu tenho você. Quero compartilhar contigo minhas aflições, minha felicidade, o meu dia, o nosso coração. Estamos juntos, por isso é um só coração. Que merda, Nobre epígono! [ok, eu vou parar de dar um de abestalhado] Te esperei tanto, ontem... Ouvi música que lembrou você... Nesse exato momento estou ouvindo o tal cd. [ mentira que você já respondeu essa carta! Não acredito! Hahahaha...]

Onde você tava ontem?! Foi falar com a garotinha? Diz pra mim se falou! Deu problema no correio? Congestionamento? Hahaha... Fala!

Assisti o filme que comentei na outra carta... Simplesmente Amor. Não era o que eu esperava, mas gostei siiimmm! xD

Cara, eu vi uma foto ontem que achei parecida com a Emanuelli. É esse o nome da garotinha? Sei o dela mas não ainda o seu. Absurdo! Hahaha...

Olha, espero que tenhas um ótimo dia! Um abraço tão mais forte quanto o último!

p.s.: já não tenho mais certeza se fantasmas existem. Não tenho certeza se existe de fato “o acaso”. Deve ter algo escrito. Antes dessas cartas já devia ter algo escrito. As pessoas não aparecem na nossa vida só por aparecer. Tem um propósito. Uma lição. Um exemplo. Novos sentimentos surgem, novas opiniões surgem, e acabam fazendo uma reviravolta na nossa cabeça. O coração saltita a cada novo olhar, ele pára! Ele treeeme de amor! São sentimentos lindos, porém, perigosos!

quinta-feira, 28 de junho de 2007

3ª e 4ª carta .

Parachutesópolis, xx de Junho de 1987

Eis que você está aparecendo, amiguinho imaginário!

Hahaha... Gostas dos meus colchetes, das minhas reticências, minhas vírgulas, pontos? Hoje acordei mais enigmático ainda! Levantei mais cedo... Reparei como o dia está lindo. Um sol muito forte. [ cadê os passarinhos que não cantaram? ] Falo só, beijo só, abraço só, brigo só, sozinho só, caminho só, sorrio junto, juntinho junto, amo junto, talvez. Uma nova idéia surgiu nesses últimos dias, meu amiguinho imaginário. Quero ir mais além. Isso mesmo! Quero ir para o espaço ficar ao lado do brilho das estrelas! Louco, não?

Hoje tenho que voltar meus olhos rasos de água para assistir um filme de romance. Chama-se: Simplesmente Amor. Você já viu? Gostou? Ahhh, não venha contar a história, seu chato! Prometo que contarei quando eu terminar de assistir. E caso tenha assistido, discutiremos sobre.

Vem cá, nunca escreveste nada para mim. Não tens idéia de como sinto falta! Conte-me sobre aquele romance com a garota da escola. Já estás namorando? Bem, mesmo que tu não respondas mais uma carta minha, estou na espera. Super ansioso!

Um grande abraço!


Parachutesópolis, xx de Junho de 1987

Oi, amigo imaginário!

Já é a terceira carta que escrevo para ti no mesmo dia! Quero dizer que acabei de receber sua resposta. Tá certo que nem tanto boa quanto eu esperava. Por outro lado foi uma linda resposta. Ele pulsou... Sei que o seu não pulsou. Devo ter passado rapidinho na sua mente, não?

Amor com amor,
Que mostra o que é viver,
Que muda o nosso dia,
Que faz o sol aparecer.
Paixão com amor,
Que vai e volta,
Que mostra pessoas diferentes,
Que tem sentimentos diferentes,
Que não esquece da gente.
Amor com amor,
Que sinto o doce calor,
Que tenho a lágrima a se formar,
Que vivo mais feliz,
Que beijo mais feliz.

Manda isso pra sua amiguinha da escola. Diz que foi você quem escreveu. Tudo bem, copie minhas purezas de menino poeta.

Um forte, esse foi mais forte, abraço!

quarta-feira, 27 de junho de 2007

2ª carta . . .

Parachutesópolis, xx de Junho de 1987

Nada de novo no novo dia. A mesma fusão do tempo no tempo. Vento ali na esquina, onde passa um menino puxando seu novo brinquedo. Uma coisa surgiu... Um brinquedo lindo dado por alguém especial.

Tropeço na corda que leva o carrinho do menino loiro de olhos de mormaço que conquista qualquer garotinha, e ele ri. Abre um tamanho sorriso, e pega no meu braço. Os meus sentimentos mudaram. Meu coração acelerou... Não porque eu estava tendo a ajuda dele, mas porque uma mulher perto de nós me olhava também com um sorriso admirável.

- Menino! Menino! – eu gritei muito, porém meus gritos não foram suficientes para trazê-lo de volta. Já estava atrasado para o trabalho, só que o tempo deixou de passar no meu relógio sideral. Os astros vieram diretamente onde eu estava, deixaram-me lépido. Um sonho de apenas três minutos ou menos, fez com que eu lançasse tal estado àquela mulher ruiva. Não tenho certeza se uma ruiva natural... O importante é que vivi aquele momento, senão, quando teria de conhecer uma fada daquela?

Um grande abraço, amiguinho imaginário!

Ah, antes que eu esqueça, quando vocês irão aparecer na minha frente?

Até a próxima cartinha...

terça-feira, 26 de junho de 2007

cartas, e mais ...

Parachutesópolis, 22 de Junho de 1987

Olá, amiguinho imaginário!

Posso começar com um bom dia? Então good morning! Hahaha... Todos os dias estão sendo a mesma coisa para mim. Como deves saber, estou trabalhando dois expedientes numa construtora aqui em Parachutesópolis. Meu contrato de estágio acabou, e a empresa resolveu ficar comigo. Isso é muito bom porque preciso ajudar minha mãe e me ajudar. A cada dia o emprego está difícil, porém, não pude deixar que essa oportunidade passasse!

Desde Março tenho vivido uma maratona. Trabalho, cursinho, livros, casa, amigos, música, tempo, pessoas ignorantes... Praticamente uma pressão dentro de um frasco com moléculas. Eu sou uma molécula! Conviver com gente chata é uma das melhores partes, ou seria a pior parte? Administrar contratos, imprimir pensamentos, ajudar os outros, tornou-se uma tarefa bastante cansativa, amigo.

Ontem 21 de Junho, fiz bastante coisa, mas mesmo assim faltou algo para deixar-me mais feliz. O que seria? Fui para o trabalho, almocei, a atividade coordenada voltou a entrar em ação. Saindo desta minha "segunda casa" de segunda à sexta, caminhei até o centro da cidade direto para o cursinho. Simulado! Questões discursivas das matérias específicas de humanas dois. Fui ótimo! ¬¬ Hahaha... Cheguei em casa e o que tinha de especial para mim? Uma pia com louça para lavar! Antes de tudo tentei conectar a internet, mas não deu! Queria falar com meu amigo para jogar 5 minutos de conversa fora, ligava, ligava e o telefone ocupado, A "minha" tia estava pendurada. Hahaha... Resolvi ir tomar banho e depois lavar a tal louça. Mamãe e o excelentíssimo esposo chegou, logo fui dormir.

Num estalar de dedos comecei a chorar na cama. Emo? Não! Não sei até agora o por que. Canseira? Cheio do dia? Procupação? Bah, tão novo e já preocupado com as coisas da vida? Só sei que dormi, tive uma ótima noite. Com quem eu queria sonhar e com o quê, não sonhei. Nem muito menos lembro dos sonhos ambíguos da noite passada!

Meu caro amigo, tenha um ótimo dia...

Abraço grande!

segunda-feira, 25 de junho de 2007

J a m e s B l u n t

Tears And Rain

How I wish I could surrender my soul;
Shed the clothes that become my skin;
See the liar that burns within my needing.
How I wish I'd chosen darkness from cold.
How I wish I had screamed out loud,
Instead I've found no meaning.

I guess it's time I run far, far away; find comfort in pain,
All pleasure's the same: it just keeps me from trouble.
Hides my true shape, like Dorian Gray.
I've heard what they say, but I'm not here for trouble.
It's more than just words: it's just tears and rain.

How I wish I could walk through the doors of my mind;
Hold memory close at hand,
Help me understand the years.
How I wish I could choose between Heaven and Hell.
How I wish I would save my soul.
I'm so cold from fear.

I guess it's time I run far, far away; find comfort in pain,
All pleasure's the same: it just keeps me from trouble.
Hides my true shape, like Dorian Gray.
I've heard what they say, but I'm not here for trouble.
Far, far away; find comfort in pain.
All pleasure's the same: it just keeps me from trouble.
It's more than just words: it's just tears and rain

Muito, muuuuuito linda! Ouçam o disco desse britânico!
James Blunt (de nome completo: James Hillier Blount), (Tidworth, Wiltshire, 22 de fevereiro de 1974) é um cantor britânico. James teve problemas com seu pai que considera música algo sem importância e que vem de uma família de tradição militar forte. Inclusive, o cantor, chegou a servir em Kosovo e ingressou no exército onde chegou a fazer parte da guarda da rainha. Além da carreira no exército britânico, Blunt cursou Engenharia Aeroespacial. A sua musica "You're beautiful" fez um enorme sucesso. [wikipédia]
x]~

domingo, 24 de junho de 2007

T r a v i s

Formação: Glasgow, Escócia em 1991

Fran Healy: vocais
Andy Dunlop: guitarra
Dougie Payne: baixo
Neil Primrose: bateria

Re-offender

Keeping up appearances
Keeping up with the Jones'
Fooling my selfish heart
Going through the motions
But I'm fooling myself
I'm fooling myself
Cause you say you love me
And then you do it again
You do it again
You say your sorry's
And then you do it again
You do it again
Everybody thinks you're well
Everybody thinks I'm ill
Watching me fall apart
Falling under your spell
But you're fooling yourself
Your fooling yourself
Cause you say you love me
And then you do it again
You do it again
You say your sorry's
And then you do it again
You do it again and again and again and again and again
But you're fooling yourself
You're fooling yourself
Cause you say you love me
And then you do it again
You do it again
You say your sorry's
Then you do it again
You do it again
You say you love me
And then you do it again
You do it again
You say your sorry's
And then you do it again
You do it again and again and again and again and again

Alma caridosa, muito obrigado por ter apresentado essa banda. Sensacional...
x)

quinta-feira, 21 de junho de 2007

O Rei do Inverno

I am now again, folks!
O Rei do Inverno, o tal primeiro livro das crônicas arturianas narrada por um dos seus guerreiros Lorde Derfel Cadarn, escrito pelo inglês Bernard Cornwell. Conta a mais fiel história de Artur, sem os exageros míticos de outras publicações. A partir de fatos, este romance genial retrata o maior de todos os heróis como um poderoso guerreiro britânico, que luta contra os saxões para manter unida a Britânia, no século V, após a saída dos romanos. "O livro traz religião, política, traição, tudo o que mais me interessa," explica Cornwell, que usa a voz ficcional do soldado raso Derfel para ilustrar a vida de Artur. O valoroso soldado cresce dentro do exército do rei e dentro da narrativa de Corwell até se tornar o melhor amigo e conselheiro de Artur na paz e na guerra.

xD

Só faltam 45 páginas pra eu terminar de ler, depois volto pro segundo volume O Inimigo de deus, que eu já li ano passado. Hahaha.. Ganhei da minha irmã. Ela começou a trilogia pelo segundo volume. x( E por sinal, o livro está com minha tia. Hunf! Tenho de ir pegá-lo!

See ya, guys!

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Guinevere & Artur


Hello, folks!

Dessa vez os dois estão juntinhos. O rei Artur (Clive Owen) numa cena pra lá de bonita com sua amada Guinevere (Keira Knightley). Primeira vez que vi essa foto achei simplesmente demais!
Artur que nunca foi rei, encontra o amor de sua vida, Guinevere, cuja beleza se espalha pelas bocas de todos os bretões. Guinevere atrevida, linda e inteligente, com rosto corajoso, olhar de desafio... Um mundo de conhecimento e amor dentro de uma só pessoa. A literatura presente nos olhares, nos desejos, na pressa de poder estar sempre ao lado do homem de sua vida. Guinevere feita para um rei que nunca chegou a usar coroa de rei, só, e somento só, representou o herdeiro da Dunnonia. O pequeno Mordred rejeitado por todos... Alguns ainda diziam "viva o rei!", mas a verdade é que o único e eterno guerreiro que poderia defender a Inglaterra das forças do mal dos saxões seria o Artur. Ah, e como amo esse Artur! Daria tudo pra voltar naquele tempo e ver de pertinho o meu amigo imaginário-real. Daria tudo pra ver de pertinho sua casinha, seu castelo, seus lanceiros, guerreiros e amigos todos juntos! Mas o tempo passou, e a história tomou vez de narrar sua vida. Em As Crônicas do Rei Artur, o lorde Derfel Cadarn faz isso, e com um baita sentimento, que por muitas vezes sinto-me o próprio! Hahahaha... Derfel, como dizia o santo Sansum: um piego! Piego dos chatos! Hahahaha.. É um Erick da vida!
xP
"O que Artur mais gostava era de ver os outros felizes. A alegria dele foi sempre mais serena do que a dos outros homens. Desde que ele chegou a Grã-Bretanha, eu nunca o vira bêbado, nunca o vira ser violento e nunca o vira perder o autodomínio exceto num campo de batalha. Tinha uma tranquilidade que alguns homens consideravam desconcertante, pois temiam que ele pudesse ler-lher a alma, MAS EU ACHO QUE ESSA CALMA VINHA DO DESEJO DE SER DIFERENTE. Queria ser admirado e adorava recompensar a admiração com generosidade." - palavras de Derfel, segundo o autor do livro, Bernard Cornwell.
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Bem, é isso. Acho que consegui escrever algumas coisinhas pra esse post. Guinevere sempre falando apaixonada e insistentemente, planejando seus sonhos junto com o rei.
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Abraços!

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Clive Owen, o rei Artur

Fazia um pouquinho de tempo que eu queria postar algo sobre o Clive Owen. Um dos meus atores do cinema predileto! Seu trabalho em O Rei Artur foi tudo de bom. Certo que algumas pessoas podem discordar de mim. Hahahaha...
Estou lendo uma trilogia "As Crônicas do Rei Artur" do também inglês, Bernard Cornwell. Desde já recomendo ao cubo a leitura dessa trilogia. Simplesmente fantástica! Mas voltando ao Owen, adorei quando vi o "tipão" dele no filme fazendo o Artur. Era o Artur que eu sempre via nas páginas do livro. Tanto a voz, quanto o corpo, rosto "pesado" e de guerreiro!
Nos próximos posts vou falar mais sobre esse rei que nunca foi rei segundo a trilogia, sobre o Bernard Cornwell, Owen - de novo-, Keira Knightley e várias coisinhas.
x)