quarta-feira, 3 de junho de 2009

“Pinta os lábios para escrever a sua boca em minha...”

Foto: M. Bolzan e F. Cintra (amiga e namorado dela em Londres)

Hoje eu acordei com um sorriso estampado no rosto. Eu sei qual o motivo. Estou aqui em casa, sentado no sofá, com um papel, uma caneta, vestindo uma bermuda preta com quadradozinhos brancos, uma camisa branca com o seu cheiro apaixonante. Ah, ao lado tem um copo, ou melhor, uma taça de vinho tinto e aquele chocolate que você me deu. A televisão de 21 polegadas está desligada. O aparelho de som está ligado tocando aquela nossa música. Já repetiu várias vezes. Não me canso de ouvir!

Posso começar? Vamos lá! Acordei feliz porque passamos um fim de semana incrível. Tudo começou na sexta-feira quando saímos da aula e fomos com os nossos amigos para o bar. Eu queria tanto tocar você. Queria tanto olhar nos seus olhos e ver a intensidade do brilho. Aconteceu o contrário. Foi você quem me tocou. Quem fez carinho na minha mão direita. Quem olhou para mim e viu meus olhos saltarem de felicidade. Você não sentiu meu coração, mas quero dizer que ele estava aceleradíssimo.

Senti o seu beijo doce em meus lábios. Senti sua mão tocando no meu pescoço. Senti sua língua lambendo minha orelha direita. Senti a sua mordida quente e doce em meu rosto. Eu viajei, literalmente. Sai desse mundo. Foi uma sensação inexplicável, meu amor.

No dia seguinte, eu estava de ressaca dos beijos, do seu calor, do seu olhar, do seu carinho, do rostinho bobo. Parecia que tudo não tinha passado de um sonho, juro. O seu cheiro no meu corpo trazia uma paz. Eu não tomei banho assim que cheguei em casa. Preferi sentir que estavas em mim. À noite, fomos lanchar naquele restaurante que gostamos. Vez ou outra, ou toda vez, os seus olhos me encaravam a ponto de eu me levantar da cadeira e avançar. Alguns percebiam o meu jeito encantador por aquele momento. Todos percebem. Não consigo estar na mesma, como se absolutamente nada estivesse acontecendo. Feliz estou ao seu lado.

No domingo, chamei os três para a minha casa. As fotos, os filmes – que não conseguimos assistir - , as duas garrafas de vinho, a caipirinha preparada por minha mãe, os chocolates, tudo, tudo mesmo, fez o nosso domingo não se parecer com o das outras pessoas que estão sozinhas. Rimos tanto, não foi? Você e esse seu sorriso encantador. [ái, meu deus! Estou mesmo feliz e apaixonado. Deixa estar] Era tanto carinho um para com o outro.

E hoje eu acordei ainda feliz. Dopado de felicidade. Acordei com uma vontade enorme de gastar todos os meus créditos do celular para ouvir a sua voz boba e em seguida passar uma mensagem. E o que aconteceu? Você quem fez isso primeiro. O bom de tudo é saber que estamos em sintonia. Saber que as notas musicais estão tocando equalizadas em nossos ouvidos, corações, peles, corpos. Saber que os meus próximos textos serão escritos exclusivamente para o meu amor. Saber que os nossos dias que virão, serão aproveitados e apreciados como uma taça com vinho.

Você lembra daquele papel do presente? Está guardado na minha gaveta, junto a uma foto nossa.

Preciso repetir: felicidade, felicidade agora! Adoro você.

São 10:30. Preciso ir tomar um banho e ir para a academia. Falamo-nos no decorrer do dia, meu amor.

Um beijo gracioso.

13 comentários:

Carolzinha disse...

Ah, a descrição dos detalhes!
Isso me deixa cada vez mais encantada com os seus textos, MEU Nobre Amigo! ^^

Adoro o que você escreve tanto quanto eu o adoro!

Anônimo disse...

Nossa, Nobre. Como diriam alguns amigos meus, esse texto é pra se ler em um fôlego só. Sensacional. Parabéns...

Vicente Freitas.

Vanessa Cristina disse...

Bem... Só tenho a manifestar a vontade que me bateu de ter um alguém para compartilhar essas miudezas cotidianas dos apaixonados.

Aí eu lembro que já procurei alguém, já achei, já perdi... E termino sozinha de novo.

Mas o seu texto faz renascer a chama da possibilidade. Quem sabe os tempos mudam, não é?


Beeijo, meu caro nobre.

Crazy Mary disse...

Amoure!

Incrivel! Amei! E essa foto, hein?
Hahahaha!

Amo voce!
Beijinhos londrinos!

Vanessa Cristina disse...

Unhum, calmamente. Quem dera fosse eu menos impaciente... rsrs.

Mas foi só uma explosãozinha guardada que precisava ganhar os ares.

Mas olha, não estou procurando não. Se o amor me quiser, ele vai ter que me achar. Estou meio orgulhosa esses dias...rsrs.


Beeijão, nobre.

disse...

Ah, o amor..esse demoninho q encarapita-se no coração da gente sem darmos licença e, qdo percebemos, é tarde... [suspiross..]

Lindo texto..já estou lendo seus posts há alguns dias...vou continuar por aqui, posso??

Bjosss no coração,


http://inverossimilhancadoreal.blogspot.com

Unknown disse...

Bom, não dá mesmo para esquecer certas coisas, principalmente se passam pela veia que seu texto descreve. Meus conselhos são apenas para tripudiar das dores cotidianas e advindas do fundo do pâncreas. Funcionalidade ou fórmula certa? Nada... Há apenas os caminhos que se cruzam com o tempo e, assim, traem nossas mentes e diluem a dor em lembrança.
Mas... Vamos nessa!! A vida recomeça e lembrança não conta como excesso de bagagem.
Quanto ao que você escreve,se fosse para lhe dizer em uma só palavra, você seria sinestesia!
Abraço, meu caro Nobre!

@candido_dan disse...

Como são as coisas...

Stephanie Pereira disse...

encantador *-*

Débora Cunha disse...

voltei ao meu blog :) e eu amo o filme "a outra"!!

Eduardo Magalhães disse...

Nossa! Chega a dar inveja viu!
Há um bom tempo não sinto isso, mas ainda lembro bem o que é sentir cada ml do sangue circulando pelo corpo.
PUTZ!
Amazing!
ps: certamente conheces essa múscia!
Abraço Forte

Eduardo Magalhães disse...

Dahhh!!! Que se dane Caro Nobre!
E o QUÊÊÊ precisar ser fato pra ser verdadeiro? Vai ver, só precisar ser futuro ou sonho, que já é fato!
ABraço

Zé Aloir ● disse...
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