quarta-feira, 4 de julho de 2007

13ª carta .

Parachutesópolis, xx de Julho de 1987

Hoje mais uma vez estive pensando em você, amiguinho imaginário. A mulher de cabelos vermelhos sumiu. Ainda estou de boca aberta com esta notícia. Encontrei o garotinho que a acompanhava naquele dia, esta noite nos meus sonhos in e decifráveis. Quando acordei tinha uma mensagem no meu aparelho telefônico. Uma mensagem carismática, que em seguida fez eu tomar a seguinte decisão: decifrar a mensagem! Como assim? Entrei num vasto pensamento e emoções sobre a vida do mensageiro. O que vi? Palavras simples que tocaram meu coração. Porque sei que tudo aquilo é verdadeiro. Porque sei que existe um sentimento tão grande, puro e verdadeiro. E por mais que eu acabe me enganando, não deixei de viver o tempo presente. O tempo presente dos últimos dias das últimas semanas dos últimos tempos!

O choro calado de uma criatura com corpo de gente e jeito de [ animal ] me convence de que ainda não é o bastante para viver. Porque eu preciso conhecer mais, preciso tocar, preciso sorrir frente a frente. Preciso abrir os olhos pequenos que derramam lágrimas no calar da noite. Mas tenho certeza que gosta sim de mim. Tenho certeza que os três ainda existem. Dançando como um anjo no paraíso assim visto por meus pensamentos ambíguos, essa mulher há de aparecer, amiguinho imaginário.

Vou dormir hoje pensando ainda nas mensagens recebidas. Pensando como será bom esperar o tempo necessário para ficarmos juntos por longos dias. E mesmo que esses dias demorem a chegar, não esqueça: eu vos amei cada tempinho da minha vida.

Manda um beijo pra garotinha da escola. Dá um abraço em você mesmo. Isso, sinta-se abraçado por mim, meu grande amigo imaginário!

Dá para esperar um pouquinho?

Nobre epígono! =)

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