quinta-feira, 22 de março de 2007

O Velho


O velho que abria, iria até, até onde der,
Abria a porta e via, aquele que sentia
Que poderia sorrir com o que via
Sem ao menos conhecer quem ele acabara de ver.
O velho com barbas longas, abrindo uma porta pra um retrato,
Que em vés de tê-lo ignorado, atendeu-o com um sorriso fleumático.
Velho, ó velho!
Quando mostras o valor da vida para uma criança, és um sábio.
És a impressão da formalidade em pessoa. És o amigo de todo neto.
Amigo velho, velho que não se moderniza.
Velho que se moderniza.
Gírias não cabem aos teus lindos e grandes cabelos.
Já passaste por tantas ofenças e alegrias.
E acabaste de revelar-me a essência da vida.
Velho, que no teu ímpeto reflete a força, a coragem
Para enfrentar todos os pesares.
Velho, velho meu, velho seu. Um dia...
Um dia ainda velho, em - in - velheço.
(fotografia de Vitor MM Costa - não o conhço)

3 comentários:

Crazy Mary disse...

Pireeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiii mais ainda quando li esse!!!

Que inspiração!!!

xDD~~

@candido_dan disse...

Hummm!

Letras suaves...retratando a também suavidade da dita "terceira idade"...

Igiiii!!

rsrs!

Anônimo disse...

Adorei!
Não tenho muito o que comentar no dia de hoje, mas é sincero que gostei muito do post.


beijos ;@