quinta-feira, 2 de setembro de 2010

De repente...

Meu nome é Daniel. Logo abaixo estão os meus conflitos:

De repente eu precisei respirar. Precisei relembrar por tudo que passei. Lembrei que as histórias também são feitas de incoerências. E que, de repente, posso não ter a permissão ou luxo de ter o melhor.

De repente eu vi que não tinha vindo mais aqui, mais acolá. E sinto a cada dia que os poros na minha cara estão ficando compulsivamente mais velhos, mais doentios... Um simples pote de hidratante facial não resolve totalmente essa doença, essa guerra de células. Um simples beijo no rosto não resolve a dor e o sentimento que carrego todos os dias por estar longe de uma pessoa amada.

De repente, se eu pudesse por uma mochila nas costas, quebrar o meu celular atual, ficar sem computador e todas essas ferramentas ilusórias de desejos, se eu pudesse desrespeitar a pessoa desprovida de "respeito", de "educação", o faria.

De repente eu tento não chorar, não caminhar para trás como caranguejo que tem medo dos gigantes. E vejo que preciso lutar, guerrear contra o mal que me enfrenta, que visa me por para baixo.

Vejo que não há uma definição de vida. A cada minuto há transformação. A cada minuto você muda sua opinião. A cada minuto você quer algo, de repente não quer... Você se vê atolado de coisas para fazer, para viver e sente-se perdido sem saber o que escolher.

São conflitos internos. Imagino que muitos têm esses conflitos dentro de si. Muitos driblam. Muitos sabem jogar. Muitos tornam-se vencedores. É preciso sempre acreditar. Fazendo isso, consegue-se alcançar a paz de espírito. Consegue-se realizar o grande desejo: estar bem.

Eu vou voltar e vou por um texto, uma nova história.

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