Eu estava parada de frente ao espelho esperando que aquela mulher respondesse a minha pergunta. Não. Ela não sabia o que responder. Apenas pensava em tantas respostas que pudessem ser formuladas sobre a situação. Ela sentia frio. Sentia o coração acelerar a todo instante. Prendia o cabelo, depois soltava e dava um giro para os cabelos castanhos girarem rapidamente. A mulher notava o quão eu estava feliz. Porém, essa felicidade era momentânea, assim como acontece com pessoas apaixonadas (!). Agora lanço-me para um desafio: “Quando você irá parar de pensar essas coisas?” Ela mais uma vez não soube responder.
Fui até o banheiro, peguei o novo sabonete que comprei em uma loja de cosméticos do shopping e entrei no box. Tudo cheirava a hortelã, até os meus pensamentos cheiravam a hortelã. Era uma veleidade tudo aquilo que percorria em meus cabelos, descia no meu pescoço, parava nos meus seios e adentrava no coração. Este, batendo cada vez mais veloz. Parecia que, não, não parecia. Era verdade! Ele batia tanto, queimava de prazer, ia decolar. Depois essa veleidade desceu para a minha barriga, para minhas partes sensuais e não mais inocentes... Nesta parte eu parei. Continuei acariciando as pernas e lembrava dos dias que fiquei ao lado de um dos homens mais perfeitos que já conheci.
Após o banho, sentei-me na poltrona ao lado da cama. Eu tinha em mãos a caixa onde dormiam as cartas e algumas fotos dele. Como é lindo! Sim, eu disse LINDO! Lindo segundo o dicionário significa: adj. Agradável à vista ou ao ESPÍRITO; belo, formoso, gracioso, delicado, perfeito. Não era só a beleza exterior, juro! Ele possuía um coração tão elegante. Eu sonhava todos os dias em poder tocá-lo. Eu tinha sido flechada pelo anjinho do amor. (que coisa mais infantil para uma mulher prestes a se formar!) Será que ao menos não posso declarar tudo que eu realmente vivia naquela época? Tremia todo o corpo quando eu o via de longe na universidade. Mas uma vez ele estava com os amigos em frente à biblioteca. Há três semanas eu tinha pegado dois livros de literatura francesa e fingi estar indo devolvê-los. Sim, sim. Eu toquei nele! O meu braço direito tocou nele. Tocou o braço dele. Olhou para mim e disse: “Nossa, quanta pressa em devolver os livros!” Ué, como ele sabia que eu tinha pegado? “Ué, como você sabe?” “A menina do controle de livros ficou surpresa quando viu uma aluna de fisioterapia pegando livros de literatura francesa. Ela comentou comigo” “Ah, sim. Quer dizer, não. Bem, eu me interesso tanto por literatura! O que é do homem sem a companhia de um livro? Ah, desculpe-me... Estou atrasada para a aula!”
O que foi aquilo?! Siiiiiimmm! EU ESTAVA TREMENDO por dentro! Corri para o banheiro e chorei, sorri, beijei meu braço que tinha recebido o toque daquele menino. Onde meus pensamentos foram parar?! Parecia um conto de fadas. Sei lá!
Passaram-se oito meses para acontecer o nosso primeiro beijo. Foi tudo. Toquei aquele rosto com um pouco de barba. Acariciei seus braços, seu pescoço, seu cabelo. Um cheiro inexplicável vinha daqueles cabelos também castanhos. Os olhos dele cintilavam como aquelas estrelas que se mostram lá no céu exibindo seus mistérios. A boca dele tocava a minha de forma harmoniosa levando-me para outra galáxia, outro planeta TOTALMENTE DISTANTE. O meu exagero passava do limite. Minhas amigas não entendiam todo esse desespero amoroso. Desespero não. A MINHA FORMA DE AMAR.
Por maldade do destino, ou sabe-se lá por bondade, nós nos separamos. Separamos-nos mesmo. Há 2 meses ele está na Irlanda. Recebeu um contrato para ir trabalhar lá. É, eu estou sim me programando para encontrá-lo e matar essa saudade. Deixou apenas ótimas, lindas e sinceras recordações no meu corpo. Deixou fotos, que muitas eu roubei às escondidas! Hehehe.
Vejo ali fora, no jardim, a chuva caindo e trazendo muitas saudades. Às vezes é melhor a gente não pensar nisso. Bate uma tristeza... Às vezes é bom ocupar a mente com outras coisas. Ou melhor, é melhor, sim, a gente pensar em tudo de bom que aconteceu. Tornamos-nos mais felizes.
Fui até o banheiro, peguei o novo sabonete que comprei em uma loja de cosméticos do shopping e entrei no box. Tudo cheirava a hortelã, até os meus pensamentos cheiravam a hortelã. Era uma veleidade tudo aquilo que percorria em meus cabelos, descia no meu pescoço, parava nos meus seios e adentrava no coração. Este, batendo cada vez mais veloz. Parecia que, não, não parecia. Era verdade! Ele batia tanto, queimava de prazer, ia decolar. Depois essa veleidade desceu para a minha barriga, para minhas partes sensuais e não mais inocentes... Nesta parte eu parei. Continuei acariciando as pernas e lembrava dos dias que fiquei ao lado de um dos homens mais perfeitos que já conheci.
Após o banho, sentei-me na poltrona ao lado da cama. Eu tinha em mãos a caixa onde dormiam as cartas e algumas fotos dele. Como é lindo! Sim, eu disse LINDO! Lindo segundo o dicionário significa: adj. Agradável à vista ou ao ESPÍRITO; belo, formoso, gracioso, delicado, perfeito. Não era só a beleza exterior, juro! Ele possuía um coração tão elegante. Eu sonhava todos os dias em poder tocá-lo. Eu tinha sido flechada pelo anjinho do amor. (que coisa mais infantil para uma mulher prestes a se formar!) Será que ao menos não posso declarar tudo que eu realmente vivia naquela época? Tremia todo o corpo quando eu o via de longe na universidade. Mas uma vez ele estava com os amigos em frente à biblioteca. Há três semanas eu tinha pegado dois livros de literatura francesa e fingi estar indo devolvê-los. Sim, sim. Eu toquei nele! O meu braço direito tocou nele. Tocou o braço dele. Olhou para mim e disse: “Nossa, quanta pressa em devolver os livros!” Ué, como ele sabia que eu tinha pegado? “Ué, como você sabe?” “A menina do controle de livros ficou surpresa quando viu uma aluna de fisioterapia pegando livros de literatura francesa. Ela comentou comigo” “Ah, sim. Quer dizer, não. Bem, eu me interesso tanto por literatura! O que é do homem sem a companhia de um livro? Ah, desculpe-me... Estou atrasada para a aula!”
O que foi aquilo?! Siiiiiimmm! EU ESTAVA TREMENDO por dentro! Corri para o banheiro e chorei, sorri, beijei meu braço que tinha recebido o toque daquele menino. Onde meus pensamentos foram parar?! Parecia um conto de fadas. Sei lá!
Passaram-se oito meses para acontecer o nosso primeiro beijo. Foi tudo. Toquei aquele rosto com um pouco de barba. Acariciei seus braços, seu pescoço, seu cabelo. Um cheiro inexplicável vinha daqueles cabelos também castanhos. Os olhos dele cintilavam como aquelas estrelas que se mostram lá no céu exibindo seus mistérios. A boca dele tocava a minha de forma harmoniosa levando-me para outra galáxia, outro planeta TOTALMENTE DISTANTE. O meu exagero passava do limite. Minhas amigas não entendiam todo esse desespero amoroso. Desespero não. A MINHA FORMA DE AMAR.
Por maldade do destino, ou sabe-se lá por bondade, nós nos separamos. Separamos-nos mesmo. Há 2 meses ele está na Irlanda. Recebeu um contrato para ir trabalhar lá. É, eu estou sim me programando para encontrá-lo e matar essa saudade. Deixou apenas ótimas, lindas e sinceras recordações no meu corpo. Deixou fotos, que muitas eu roubei às escondidas! Hehehe.
Vejo ali fora, no jardim, a chuva caindo e trazendo muitas saudades. Às vezes é melhor a gente não pensar nisso. Bate uma tristeza... Às vezes é bom ocupar a mente com outras coisas. Ou melhor, é melhor, sim, a gente pensar em tudo de bom que aconteceu. Tornamos-nos mais felizes.
5 comentários:
some... mas está feliz!
Pelo menos aconteceu...
Belo blog! =)
Ei, Nobre!
Tem presente pra vossa realeza na plebe do meu blog...:)
Meu amigo q isso!!!
Nossa q Boa sorte em!!!
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