Fina cor de tom anil,
Formando minhas sombras em desejos mil
Catando saliva sua em
Palavras doces.
Cor azul e tão só azul...
Que brilhava por tantos dias assim.
Deixava pra lá,
Segurando-me de cá em par em par.
"Nômadeou" pela aristocracia, verme?
Envelheceu com os sujos...
Tranzou com mulheres sevandijas.
Tudo passou por sujos lençóis,
destruidor de corações apaixonados.
Lançou-se como cor de raiva.
Vermelho vestido de preto...
Foi assim como lhe vi no último dia.
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- ah, Luíz... Você ainda deseja isso?
- Não percebes que te quero de verdade?
- Gostas de me fazer de trouxa, querido.
- Júlia! Júlia! Não é isso! Dá uma chance pra nós dois, amor...
- Continuaremos na amizade, Luíz. Você lá e eu aqui.
[ acaba de acabar ]
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