sexta-feira, 30 de novembro de 2007

[ ... /// °°° ]


Uma alma penada fala:
- Oi, Epígono. Poste alguma coisa no seu mundo, menino feio!


Epígono fala quase morto:
- Estou sem um pingo de paciência de colocar algo aqui, alma. Mas resolvir mostrar para quem quiser ver, o novo dvd do Pearl Jam que ganhei de uma pessoa especial. Eis o Immagine in Cornice.

Alma:
- Que lindo!


Epígono:
- Perfeito. Agora tchau. Passe bem esse fim de ano.

Alma:
- Domingo tem bolo, né?


Epígono:
- É? Dizem...

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Acabou-se O Que Era Doce...


É. Por um tempo está acabado. Não sei quanto tempo vou conseguir ficar sem deliciar-me com tudo isso aqui.

Novas histórias virão. Sejam elas boas ou ruins.
Tchau-tchau, anjo da guarda.

=)

sábado, 17 de novembro de 2007

Levando o Epígono por ai...


White Flag - Dido

I know you think that I shouldn't still love you,
I'll tell you that.
But if I didn't say it, well I'd still have felt it
where's the sense in that?

I promise I'm not trying to make your life harder
Or return to where we were

But I will go down with this ship
And I won't put my hands up and surrender
There will be no white flag above my door
I'm in love and always will be

I know I left too much mess and
destruction to come back again
And I caused nothing but trouble
I understand if you can't talk to me again
And if you live by the rules of "it's over"
then I'm sure that makes sense

But I will go down with this ship
And I won't put my hands up and surrender
There will be no white flag above my door
I'm in love and always will be

And when we meet
Which I'm sure we will
All that was then
Will be there still
I'll let it pass
And hold my tongue
And you will think
That I've moved on....

I will go down with this ship
And I won't put my hands up and surrender
There will be no white flag above my door
I'm in love and always will be

I will go down with this ship
And I won't put my hands up and surrender
There will be no white flag above my door
I'm in love and always will be

I will go down with this ship
And I won't put my hands up and surrender
There will be no white flag above my door
I'm in love and always will be

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

[ ... vontade de dizer algo? ]

Vidinha pacata numa cidade quase que estranha no sudeste do Brasil.
Clarice havia posto algo em cima do caderno do menino novato na escola e pensou:
"será que ele vai dizer que sou louca? estranha? Enfim, vou arriscar!"
Minutos depois, quando todos retornaram do intervalo, Pedro observou já da porta que tinha algo de estranho em cima do seu caderno.
"hum?"
Com seus passos apressadinhos, chegou até o "mistério" e abriu o que tinha dentro do envelope.




"Você é o menino tão falado!
Não! Não é como esse bonequinho que desenhei. É bem diferente...


Oi, Pedro! Você gosta de poesias?


Ahahaha... eu estou tremendo. Quer dizer, estou escrevendo rápido, porque quero que leia isso antes de ir pra casa.


Eu fui embora por hoje, mas voltarei amanhã! Assim, se permitir, podemos conversar?

Com carinho, Clarice.

'quando a gente fica em frente ao mar, a gente se sente melhor'"



Pedro ficou boquiaberto com aquele bilhetinho tão, tão simples e lindo e resolveu responder, mesmo sabendo que só poderia pôr em cima da mesa da Clarice no dia seguinte.




"Oi, Clarice...
Você parece ser legal, então!
Adorei receber esse recadinho.
Pena que você foi embora...
=\

Até amanhã, menina-poesia.

Eu gosto dessa frase que você escreveu. Acho muito linda."



O tempo ainda vai mudar essa nova amizade da Clarice com o Pedro. Eles vão se dar bem mais na frente. Um possível romance? Quem sabe...

Às vezes eu fico aqui de frente pro computador, sabe? E não me vem nada à cabeça pra escrever aqui nesse meu mundinho um tanto "chato-controverso". Resolvo então criar histórias bestas, vindas direto de uma cabeça besta... O tédio hoje foi total aqui, hein! Eu quis que fosse assim. Não tava com o mínimo de vontade de sair, de fazer algo de "futuro".

U-hum. Confesso que fui varrer a casa, lavar duas pias de louça, quando minha mãe saiu. Liguei o som no último volume e "entrei" no transe! E só me vem isso: i'm in a trance! i'm in a trance!

Você deve saber quando a gente tá afim de sair por ai e dá um tempo em algumas coisas que anda fazendo, que andam tomando conta do teu corpo e te deixando de saco cheio. Talvez, quem sabe, acabar com algumas histórias verídicas, ou ao menos dar TEMPO ao TEMPO. Mas eu caio na real e vejo que esse dar TEMPO ao TEMPO, é pura sacanagem!

Está vendo? Eu não sei porque ainda estou aqui de frente pro PC escrevendo tamanhas bobagens. Ah, já são quase 22h, e eu podia tá aqui ao lado, na minha caminha estilosa, lendo uma revista da qual desenterrei do meu armário de coisas "importantes". Uma matéria bem histórica do "safado", "galinha" e "imperador" D. Pedro I. Eu já tava na parte da Independência do Brasil, mas dei um pause.

Quer saber? Eu vou acabar com isso agora. Salvar tudo aqui, postar, ver como ficou, clicar em sair, olhar se tem alguém de interessante no MSN (pelo visto nem tem), sair do Orkut também (quantos vícios cibernéticos!), desconectar tudo, desligar o PC e ir pra minha caminha.

Boa noite. Tenha bons sonhos.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

No Íntimo Feito

Seu jeito, seu peito, sua coxa
Cada um no meu,
Cada nu no seu... e até anel batendo
Soando como dois sinos.

Seu cheiro no meu, seu algodão no teu,
Os meus permanecem aos céus...
Perfume delicado e inocente,
Marcado sobre os meus textos.

Está desenhado e resplandecido na palma.
Erradicando as asas dos pássaros...
Suficientemente agarrados como um casal
De pura e divina cor.

Seu nariz, sua orelha, sua boca,
Seus desejos, seus eixos, seus queixos
Tudo em um .
Calados, molhados, abraçados, pintados.

Seu lido, meu lido, nosso escrito
Arrastados e odiados. Juntos na beira
De uma quase manifestação.
Seu coração, suas veias, suas teias.

Meu íntimo, meu hino, meu filho,
Em ódio, em amor, em dor
Passar assim por alto, de sobre-s-salto
Por entre o asfalto.

Sua vida, sua ida, seu sol.
Sua coxa, seu pé, joelho, seu corpo completo.
Sua mainha, minha inha, sua tinha.
Tua língua, tua saliva, teu mel.

E no véu, na saia, na cáia.
Vibrando forças ocultas em um material vivo.
E você deita e me enrola.
Suas costas, seus olhos, seus cílios, seus sóis...


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Inspirado no recente cd do Caetano Veloso: Cê

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Carta à ilusão

Vivência, 07 de novembro de 1988

Oi, ilusão. Meu nome é Guilhermina, e quero, talvez, fantasiar teu mundo junto ao meu. Alguma coisa pode dar errado nesta carta. Há uma possibilidade de eu parar de escrever numa interrogação. Até agora eu ainda não sei como irei “costurar” esse caminho contraditório no qual me perdi. Sonho a cada instante algo que já não está mais ao meu alcance. Tento me libertar por meio de um suicídio de textos que atravessam a ponta do lápis com o meu papel cor de pele.

Que nada. Eu quis tentar ser a mais carinhosa em todos esses anos. Quis tentar esquecer momentos que vivi embaixo de luzes coloridas. Mas não. Não foi nada disso que me aconteceu. Conheci um homem incrivelmente estúpido, depois do Rubens. Achava que ele tinha surgido na minha vida para dar-me tudo o que eu mais queria se o Rubens estivesse comigo. Sinto pena dessa minha aflição. Sinto nojo dos dias que fiquei com ele...

Foi o fim de um amor “fantasiado” – algumas fantasias são lindas, outras já me dão vontade de vomitar – e o começo de uma nova vida ao lado da Raquel. Hoje estou com exatos 39 anos e a Raquel com 12. Ela sabe o que aconteceu com seu pai. E aprende todos os dias comigo o que eu aprendi em pouco tempo com o Rubens sobre o que é amar.

Está bem. Confesso que você entrou na vida da minha filha semana passada e abalou a coitadinha de forma bruta! Eu sei bem dos seus truques, hein! Ilusão ligada ao amor, que liga à juventude, que às vezes não dá em nada e depois te enche de surpresa.

A Raquel foi vaiada na escola por ter feito uma declaração pro paquera dela. Ele, o menino, é o tipo daqueles rockeiros adolescentes revoltados. E nem se quer deu a mínima para a minha filha.

Agora há muita confusão, muitas questões, muitas opiniões vindo ao mesmo tempo na cabeça da Raquel. Ela está há três dias trancada no quarto, e daqui de baixo ouço o choro repetido da minha princesa. Preciso de ajuda para poder ajudá-la, entende?

Até quando?

Com preocupação,
Guilhermina – a quase quarentona

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Cuidado na recordação

Comodidade em respeito.
Cansaço se desfigurando em dois corpos.
Loucura nos desejos.
E eu não levaria uma eternidade para estar contigo
Isso é fato.
Ficaria apenas aqui, no presente.
Faria o mínimo de perguntas a você. Talvez, fecharia as portas bem antes de você ousar entrar.
Rasgaria uma foto que um dia estava na cabeceira da minha cama.
Não, não, não.
Juntaria todos os pedacinhos,
Poria durex em cada parte,
E voltaria a admirá-la quando eu fosse dormir.

Desejos? Nada. Nem um pouco a mais? Uma palavrinha enorme quem sabe: ilusão.

Sabe?

“Versos” mostrados como umas tantas rosáceas intimamente ligadas por fios de ilusão. Perfume que emana nos meus orifícios externos do nariz, suscitando momentos passados entre luzes coloridas, e ao mesmo tempo, em preto e branco. São só palavras vindas de uma caixa craniana bastante complicada.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

She's a Carioca


Ela é carioca, she's a carioca
Just see the way she walks
Nobody else can be what she is to me
I look and what do I see
When I look deep in her eyes
Ican see the sea
A forgoten road
The caressing skies
And not only that, I'm in love with her
The most exciting way
It's written on my lips
Where her kisses stay
She smiles and all of a sudden
The world is smiling for me
And you know what else
She's a carioca
Ela é carioca
Ela é carioca, ela é carioca
Basta o jeitinho dela andar
Nem ninguem tem carinho assim para dar
Eu vejo na luz dos seus olhos
As noites do rio ao luarVejo a mesma luz
Vejo o mesmo ceu
Vejo o mesmo mar
And not only that, I'm in love with her
The most exciting way
It's written on my lips
Where her kisses stay
She smiles and all of a sudden
The world is smiling for me
And you know what else
She's a carioca Ela é carioca
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Foto by Bruno Gama, um amigo meu do mundo das pteridófitas. Em breve teu presentinho vai chegar ai na cidade maravilhosa, hein!

Eu não sabia o que escrever
Mas quando me veio a letra da música
Bateu junto com o que eu tava sentindo
E esses versos... Que ainda nem são meus
Fazem parte da dança da minha vida
[ versos de versos ]